O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









terça-feira, 24 de novembro de 2015

Repercutindo: "No más venganza"? e repúdio

O Editorial do periódico argentino "La Nación" comemorou a eleição de novo governante, fazendo uma curiosa associação do novo governo com a necessidade de modificar os procedimentos apuratórios sobre as violações de Direitos Humanos na Argentina, durante a última ditadura militar e durante o último governo: http://www.lanacion.com.ar/1847930-no-mas-venganza.

Considerar a apuração de violações como forma de vingança é um dos mais infelizes argumentos daqueles que não querem garantir o direito à verdade e à memória dos mortos, desaparecidos, sequestrados e seus familiares.  A memória que se quer recompor, revelar ou construir, é a memória PÚBLICA e não privada dos indivíduos (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2011/12/revanchismo-memoria-e-comissao-da.html).

Todos têm o direito de saber como o Estado e seus agentes agiram, porque a todos interesssa combater e prevenir a manutenção das práticas e estruturas autoritárias e violadoras de direitos humanos.  A cidadania verdadeira não pode ser construída sobre silêncios, apurações e esquecimentos seletivos.

Por essa razão, os trabalhadores do periódico, que antes de tudo são cidadãos do Estado, fizeram um importante gesto de repúdio: http://www.politicargentina.com/notas/201511/9935-el-repudio-de-los-trabajadores-de-la-nacion-por-el-polemico-editorial.html.

Parece que o patrimônio democrático do povo argentino será posto à prova.

Um comentário: