Mas três coisas nunca me saíram da cabeça: o vestido do casamento de Narizinho, feito por Dona Aranha, que tinha a cor do mar e os peixinhos nadavam nele (!), a canastra de Emília (http://direitoamemoria.blogspot.com/2013/03/arco-da-velha.html), e o bolinho de chuva de Tia Nastácia.
Sem dúvida, esse último passou a ser o objeto do meu desejo simplesmente porque é comestível.
Infelizmente, esse doce não é da minha região e eu nunca o vi, até hoje. Demorou, mas a minha vez chegou. O meu marido sabe fazer bolinhos de chuva.
Vou dizer de novo, mas de outro jeito: o meu marido sabe fazer os bolinhos de chuva de Tia Nastácia.
Na semana passada, do nada e depois de tantos anos casados, ele disse que estava com vontade de fazer bolinhos de chuva. E eu fiquei parada, sem saber o que dizer, boquiaberta.
E hoje ele fez:
Bolinhos de chuva segundos antes da devastação |
E eu comi, muitos, muitos, bolinhos de chuva. Finalmente.
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