A Comissão Nacional da Verdade tem o papel simbólico de institucionalizar, em um órgão público, as demandas pela verdade e pela memória.
Embora estejamos otimistas com a missão e com os membros da Comissão da Verdade, qualquer que seja o resultado dela, será aquém do necessário. Pode ser até além do esperado, e pode até ser suficiente no extenso corte temporal que foi fixado (1946-1988).
Mas, com certeza, será aquém do necessário. Existem vários segmentos da sociedade brasileira que, por variados motivos, têm também sua demanda por memória e verdade já na vigência da ordem formalmente democrática (cf. http://odia.ig.com.br/portal/rio/pais-de-mortos-pela-viol%C3%AAncia-policial-pedem-comiss%C3%A3o-da-verdade-1.445832), excluída do citado corte (?) temporal.
Depois que a Comissão da Verdade concluir o seu trabalho, sonho que o seu principal legado será o hábito institucional de falar a verdade, ou pelo menos, criar os canais para que a verdade se estabeleça.
Fala-se pouco sobre o assunto, mas o autoritarismo e a violência dos períodos ditatoriais não atingiu apenas opositores políticos.
ResponderExcluirConfira a demanda pela verdade do povo xavante: http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=416929