Sim, lembrar é preciso.
Se tem uma coisa que se espalha rápido no Brasil é o tal do boato. E esses boatos foram escolhidos por seus próprios méritos, ocorreram antes do advento das redes sociais e, apesar disso, foram transmitidos à velocidade da luz e acabaram contribuindo para a nossa memória individual e coletiva.
1) pirulito narcótico ou com narcótico. (fui proibida de comprar esse pirulito na saída do colégio).
2) balas recheadas de drogas.
3) boneco com adaga dentro (http://www.issodamedo.net/2011/05/lenda-do-fofao.html)
4) disco de vinil com letras satânicas. Resultado: vários discos riscados pela imperícia dos proprietários.
5) boneca com malefício oral. Dizem que o desenho não tem a boquinha porque foi objeto de uma maldição.
Esses boatos foram gravados a fogo na nossa memória. A minha mãe, ainda hoje, olha para mim com aquela cara séria e diz para eu ter "CUIDADO" com essas balas vendidas na rua.
Vocês lembram de mais algum boato?
Jà reparou q muitos desses fatos-boatos se passavam nas proximidades das escolas e colégios? Tenho a suspeita de q eram criados por certas mães malucas.
ResponderExcluirLembro-me da mulher da kombi q roubava cabelos. Até pouco tempo atras, eu ainda tinha duvidas se isso era mesmo um mero boato.
Mas hoje, depois de conhecer as exigências para se fazer perucas e extensões para cabelos, e principalmente, depois de ver ao vivo e em cores a qualidade das mechas de cabelos de mulheres russas, tahicianas e indianas (as preferidas das empresas que fazem mechas de cabelos), eu tenho certeza que aquilo tudo era boato, uma baléla...
Porém, tenho q admitir que eu era mais feliz qdo pensava que isso era boato, pois a verdade me criou um enorme complexo... Quem vai querer meu cabelo agora? ...essa merreca!
Aqui na nossa cidade, realmente (ou seja é fato, não boato), havia um rapaz que roubada cabelo das mulheres. Ele chegava sorrateiramente e dizia "Cortar cabelo", com uma voz que você só pode imaginar (meio cantarolada, meio ameaçadora).
ResponderExcluirMinha irmã quase perdeu parte dos cabelos nessa brincadeira. Para a sorte dele, não chegou perto o suficiente.
Hoje encontrei o tal pirulito (referido no item 1), que voltaram a fabricar.
ResponderExcluirComprei vários: uns para comer, outros para transmitir às futuras gerações (no dia das Crianças) e um para a minha mãe, que me proibiu de comprá-lo na porta da escola.
É tão bom quando as memórias individuais têm sabor...
Só para atualizar, comi o tal pirulito e me decepcionei.
ResponderExcluirO gosto era melhor na minha infância... Não sei se o pirulito mudou, se quem mudou foi o meu gosto, mas agora só consigo lembrar que antigamente ele era melhor.
Aprendi uma lição: reviver nem sempre é recomendável.