O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









segunda-feira, 28 de maio de 2012

Lembrando boatos brasileiros

Sim, lembrar é preciso. 

Se tem uma coisa que se espalha rápido no Brasil é o tal do boato. E esses boatos foram escolhidos por seus próprios méritos, ocorreram antes do advento das redes sociais e, apesar disso,  foram transmitidos à velocidade da luz e acabaram contribuindo para a nossa memória individual e coletiva.

1) pirulito narcótico ou com narcótico. (fui proibida de comprar esse pirulito na saída do colégio).

2) balas recheadas de drogas.

3) boneco com adaga dentro (http://www.issodamedo.net/2011/05/lenda-do-fofao.html)

4) disco de vinil  com letras satânicas.  Resultado:  vários discos riscados pela imperícia dos proprietários.

5) boneca com malefício oral.  Dizem que o desenho não tem a boquinha porque foi objeto de uma maldição.

Esses boatos foram gravados a fogo na nossa memória.  A minha mãe, ainda hoje, olha para mim com aquela cara séria e diz para eu ter "CUIDADO" com essas balas vendidas na rua.

Vocês lembram de mais algum boato?

4 comentários:

  1. Jà reparou q muitos desses fatos-boatos se passavam nas proximidades das escolas e colégios? Tenho a suspeita de q eram criados por certas mães malucas.

    Lembro-me da mulher da kombi q roubava cabelos. Até pouco tempo atras, eu ainda tinha duvidas se isso era mesmo um mero boato.

    Mas hoje, depois de conhecer as exigências para se fazer perucas e extensões para cabelos, e principalmente, depois de ver ao vivo e em cores a qualidade das mechas de cabelos de mulheres russas, tahicianas e indianas (as preferidas das empresas que fazem mechas de cabelos), eu tenho certeza que aquilo tudo era boato, uma baléla...

    Porém, tenho q admitir que eu era mais feliz qdo pensava que isso era boato, pois a verdade me criou um enorme complexo... Quem vai querer meu cabelo agora? ...essa merreca!

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  2. Aqui na nossa cidade, realmente (ou seja é fato, não boato), havia um rapaz que roubada cabelo das mulheres. Ele chegava sorrateiramente e dizia "Cortar cabelo", com uma voz que você só pode imaginar (meio cantarolada, meio ameaçadora).

    Minha irmã quase perdeu parte dos cabelos nessa brincadeira. Para a sorte dele, não chegou perto o suficiente.

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  3. Hoje encontrei o tal pirulito (referido no item 1), que voltaram a fabricar.

    Comprei vários: uns para comer, outros para transmitir às futuras gerações (no dia das Crianças) e um para a minha mãe, que me proibiu de comprá-lo na porta da escola.

    É tão bom quando as memórias individuais têm sabor...

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  4. Só para atualizar, comi o tal pirulito e me decepcionei.

    O gosto era melhor na minha infância... Não sei se o pirulito mudou, se quem mudou foi o meu gosto, mas agora só consigo lembrar que antigamente ele era melhor.

    Aprendi uma lição: reviver nem sempre é recomendável.

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