O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









terça-feira, 8 de maio de 2012

Lembrar Frida Kahlo

Grande pintora mexicana, nasceu em 06 de julho de 1907 e faleceu em 13 de julho de 1954.

Frida Kahlo é um daqueles personagens que parecem saídos de livros: sua fragilidade física contrastava com o gênio forte, as posições políticas contundentes, a identidade cultural sanguínea e pintada em cores muito fortes.

Visitei a casa-museu de Frida Kahlo e pude lembrar dela a partir da memorabilia lá reunida.  Vi a cama em que ela ficava deitada, pintando a vista do mesmo jardim que eu estava olhando.  Consegui reconhecer algumas paisagens que foram retratadas em seus quadros.

Gosto muito das pinturas e das fotografias de Frida Kahlo, e acho interessante a forma como expressou a sua identidade pessoal e cultural.  Essa mulher é um monumento mexicano.

Nem vou tentar fazer uma biografia.  São tantos substantivos e adjetivos com os quais os biógrafos pintam o personagem (pintora mexicana bissexual portadora de necessidade especial talentosa comunista), que prefiro pensar nela apenas como uma grande, grande artista. 

Com uma grande, grande paixão, chamada Diego Rivera.  Que vida conturbada desses dois (aliás, desses quarenta, se considerarmos o quantitativo de amantes que os dois trouxeram para o casamento).

A vida de Frida Kahlo parece a "Historia Calamitatum", e apesar dos infortúnios, da dor física cotidiana, dos filhos que ela não conseguiu ter, e da vida conturbada (vida em volume altíssimo), ela conseguiu ser extraordinária.

E por que eu lembrei hoje de Frida Kahlo, que não é dia especial nem nada? Não sei, desde ontem ela anda pela minha cabeça.  Deve ser porque é inesquecível.

5 comentários:

  1. Ah, Frida Kahlo sempre surpreendendo... Nessa semana foram vendidas cartas de amor trocadas entre Frida Kahlo e Josep Bartolí, um de seus amantes e, dizem, o grande amor da sua vida. Por que a surpresa? Porque ela o tratava por um pseudônimo feminino, para evitar a provável confusão com Rivera, o marido, que admitia amantes femininas mas não masculinas (cf. http://expedienteultra.com/frida-su-amante-y-embarazo-secretos-salen-a-la-luzy-a-remate/).
    Talvez Frida tenha enganado a todos nós - Rivera incluso - durante todos esse tempo.

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  2. Exposição sobre a intimidade feérica de Frida Kahlo: http://www.correiodopovo.com.br/ArteAgenda/563520/Cartas-de-Frida-Kahlo-revelam-aspectos-intimos-de-sua-vida. Tenho muitas reticências sobre a exposição de documentos íntimos, tais como parecem constar dessa exposição, em relação ao respeito à reserva do passado, que é uma das facetas do direito à memória individual

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  3. Retratos da pintora quando jovem: http://www.culturainquieta.com/es/foto/item/5457-raros-y-maravillosos-retratos-de-la-joven-frida-kahlo-por-su-padre-guillermo-kahlo.html

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  4. O rosto de Frida Kahlo vem sendo reproduzido, das formas mais variadas, em produtos de toda natureza: camisas, bolsas, cadernos. Toda vez que vejo uma reprodução assim, e algumas são bem feias, considero como uma violação à sua memória. Gostaria muito de saber se são autorizadas, e por quem, e como.

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  5. https://g1.globo.com/economia/noticia/juiz-mexicano-impede-venda-de-barbie-de-frida-kahlo-no-mexico.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1

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