O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









sábado, 12 de maio de 2012

Genealogia e o direito à memória individual

A genealogia é a ciência que estuda a história das famílias.  Se considerarmos que uma família é uma instituição social, caracterizada pela permanência da estrutura a despeito da substituição das pessoas, podemos perceber que a memória coletiva desse grupo é muitíssimo importante, além do que contribui para formar um dos "quadros" em que se desenvolve a memória individual.

Todo esse discurso apenas para justificar porque eu estou procurando as minhas raízes que, a depender da fraca memória dos meus familiares, só chega nos meus bisavós. Minha bisavó, aliás, jurava que era condessa (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2011/07/minha-bisavo-eulina.html), então preciso investigar melhor.

A família do lado paterno (Dantas) é oriunda de Portugal.  Uma pesquisa genealógica na família da minha mãe apontou uma origem cigana. Ou seja, de ambos os lados viajantes - por mar e terra , deve ser por isso que gosto tanto de viajar.

Não entendo como é que a gente não tem um "livro de família" (minha tia tem um, da capa preta, mas não me mostra), e como é que a gente não consegue recuar mais do que três gerações.  Nós não temos nenhum documento dos nossos antepassados.  Isso não está certo.

Amanhã, dia das mães, vou fazer um exercício de recordação com os meus genitores, para ver se a gente vai além dos bisavós.  Vou começar a construir a nossa árvore genealógica (cf. http://www.myheritage.com.br/).

Se eu não conseguir relembrar quem são meus antepassados, vou ter que apelar para a mitologia.

3 comentários:

  1. A conversa de ontem não funcionou. Ainda ficamos nos bisavós.

    Vou ter que buscar a genealogia da minha família em outras fontes.

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  2. Na França, guardar as informações sobre a genealogia das familias e de seus bens era encargo publico confiado aos notarios responsaveis pelo registro civil. Eles fazem de tudo pra se livrar desse trabalho hà muito tempo, e em algumas cidades até conseguiram, pois a competencia legislativa para a matéria é distribuida por região. Dai que se criou a profissão de genealogista, que tb é bastante antiga.

    Você pode consultar o anuario de genealogistas que existem e mesmo ir fuçar nas fichas das familias.

    Nas regiões à beira do Mediterrâneo, os genealogistas guardam coisas curiosissimas, como o registro de uma das primeiras ordens de Templarios e outras como de familias de gente que partiram nas Cruzadas (alias, prova de que estes realmente existiram... pra quem ainda duvida).

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  3. Que legal! Deve ser maravilhoso fazer pesquisas nesses documentos.

    Em relação ao lado paterno da família, é até razoavelmente possível rastrear minhas origens. O problema é o lado materno, pois não temos informações disponíveis.

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