Ontem, 11 de setembro, os chilenos co-memoraram 39 anos do Golpe de Estado, com a confirmação pela Justiça Chilena de que o presidente Salvador Allende cometeu suicídio: http://www.ebc.com.br/cidadania/2012/09/tribunal-chileno-decide-que-allende-cometeu-suicidio.
A versão do suicídio é oficial e aceita pela família, então a decisão da Justiça apenas a confirmou. Não sei se havia dúvidas fundadas contra a versão do suicídio, mas acredito que a indagação faz parte do esforço que os chilenos fazem, há bastante tempo, de revisar e reestabelecer a verdade dos fatos do período ditatorial.
A co-memoração de ontem, longe de ser pacífica, deixou um saldo de conflitos e protestos por melhores condições de vida ( cf. http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/confirmacao-do-suicidio-de-allende-marca-os-39-anos-do-golpe). Então, aparentemente, a data está se consolidando como marco de luta e transformação das condições sociais, muito mais do que um momento para relembrar um fato histórico específico.
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