Notícia emocionante: http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/10/para-salvar-livros-da-guerra-jovens-sirios-criam-biblioteca-subterranea/
Os sírios (ou os vários povos que denominamos assim) são um povo antigo e, como tal, dão valor ao patrimônio cultural, ao passado e ao futuro. A iniciativa de salvar livros de escombros para disponibilizá-los em um abrigo subterrâneo mostra o grande valor de sobreviver com cultura.
Lembro que no Egito, em 2011, a população se uniu para proteger o Museu do Cairo (cf. http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2011/02/revolucao-e-vandalismo-no-egito.html), e ele hoje está de pé, e contiua como uma testemunha da História.
O patrimônio cultural sírio (e da Humanidade) foi vandalizado de uma maneira irreparável, indescritível e inaceitável pelos jovens do Estado Islâmico, que explodiram o que era importante simbolicamente, ou pesado demais para carregar.
Não há mal que sempre dure.
E quando isso tudo passar, faço votos de que os sírios consigam recompor a fragmentada Nação (que ainda estava em um processo embrionário de construção, se considerarmos toda a questão da região a partir da 1ª Guerra Mundial), fundando-a ou refundando-a, fortalecendo-a, e criando os anticorpos necessários para impedir no futuro situações como a que assistimos.
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