O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Memória Brasileira: Medicina tradicional

Ontem estava tentando lembrar dos remédios caseiros e tradicionais que os brasileiros utilizam, porque eles integram no nosso patrimônio cultural imaterial, e portanto a nossa memória coletiva.

Por exemplo, eu sofro com constantes soluços então...a medicina tradicional diz que devemos tomar água no copo ao contrário. Não entendeu o sistema? Você pega o copo, enche com água, e ao invés de beber do jeito certo (borda de baixo), você bebe na borda de cima, o que vai obrigá-lo a curvar-se, e provavelmente pressionar o seu diafragma.

Dar susto para passar soluço é coisa do passado! Remédio bom mesmo é beber água ao contrário no copo.

Chá de boldo para dor de estômago, canja de galinha para males em geral (principalmente gripe), chá de capim santo, limão com mel, mastruz com leite...Suco de maracujá bem forte para relaxar, gemada e amendoim para levantar os ânimos, para todo problema há uma solução. Vai tentando...Se não funcionar, o tempo cura quase tudo.

Chá de hortelã para a garganta, chá de erva doce para acalmar, labedouro de beterraba para tosse de cachorro (aquela que não passa de jeito nenhum).

Há alguns anos, tive a oportunidade de analisar um projeto de pesquisa em pós-graduação, muitíssimo interessante: o uso do sapo na medicina tradicional. O sapo é um bichinho muito utilizado na medicina popular, para acalmar algumas doenças de pele, diminuir alguns tipos de inchaço, e para outras coisas que eu não cheguei a saber porque não li a monografia finalizada.

O sapo também é muito utilizado na feitiçaria popular brasileira (FPB) em geral, mas isso é tema para outro post.

Vocês lembram de algum outro remédio tradicional? Quem ensinou a vocês?

5 comentários:

  1. Sobre o uso medicinal do sapo kapun pelo povo indígena katukina (http://www.xamanismo.com.br/Teia/SubTeia1192186946It004)

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  2. Chá de alho é tiro e queda. Acho que a gripe vai embora com medo do bafo!

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  3. Às vezes, certas práticas culturais são mal compreendidas. Eu tenho soluços frequentemente e, para resolver o problema, costumo tomar água no copo ao contrário, porque realmente funciona e passou no teste do tempo.

    Mas nenhuma explicação sobre a eficiência do método foi suficiente para evitar o ataque de risos da minha sogra ao me ver fazer isso. Ela não só foi às lágrimas de tanto rir como parecia ficar ansiosa para que eu tivesse soluços de novo, só para rir mais ainda.

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  4. Mas se o soluço é em bebês, basta colocar um algodãozinho úmido na testa.

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