Essa nova série do blog é para resgatar antigos xingamentos que caíram no esquecimento, e parte do pressuposto de que a falta de educação e o argumento contra hominem (ou ad hominem) é parte da natureza humana.
Ou seja, se xingar os outros faz parte da memória coletiva, por que não xingarmos como faziam os nossos antepassados?
O primeiro resgate será do xingamento "FRASCÁRIO". No dicionário do Sr. Aurélio Buarque de Hollanda, é um adjetivo masculino que designa o "indivíduo estróina, libertino, devasso, extravagante e dissoluto".
A vantagem da palavra "frascário" é que ainda permite o resgate de outros xingamentos obsoletos como "estróina" e "dissoluto".
Modo de usar: _______________ (preencha a lacuna com o nome do indivíduo) é um frascário!!!!!
O Ministério do Blog adverte: utilizar xingamentos contra pessoas é crime de injúria. Não tentem isso em casa ou na rua.
Outro dia estava pensando no efeito que pode fazer hoje chamar alguém de bastardo.
ResponderExcluirA mistura da lei com a linguagem popular evoluiu o sentido/sentimento da palavra.
O que tu achas?
Aqui no Brasil não faz efeito nenhum, já que os filhos havidos fora do casamento são (e sempre foram, com rarissimas exceções)integrados à família.
ResponderExcluirA família brasileira, por sinal, é um objeto de estudo à parte...
E agora menos ainda, já que há um reconhecimento da paternidade independente da existência do vínculo matrimonial e com o dna: o filho "bastardo" é igual ao filho "legítimo" para todos os efeitos.
Só para lembrar a V.Sa. que nós estudamos Direito desde o milênio passado, "na nossa época" ainda havia certidões de nascimento emitida com o título "ilegítimo", e o nosso professor de Direito Civil ensinou, comemorando, que isso não seria mais permitido pelo caráter discriminatório, em função de uma reforma recente na legislação, lembra?