Não sou daquelas pessoas que coleciona coisas, porque sigo o conselho de Marco Aurélio (2001, p. 15), o filósofo que por acaso também foi imperador:
“(...)
VI – Lembro de Diogneto: Desprezo pelas futilidades. Não acreditar no que dizem magos e nigromantes sobre encantações, invocações de gênios e quejandas fábulas. Não ter mania de criar codornas ou outras manias do mesmo gênero. Apreciar a franqueza. Amar a filosofia e ter tido, por professores, primeiro Báquio, depois Tandário e Marciano”(...)
Sempre achei que o colecionismo seria enquadrado no item "manias do mesmo gênero", ao lado de criar codornas. E qual não foi a minha surpresa quando descobri que eu coleciono azulejos: revendo as minhas lembranças de viagem descobri que tenho uma paixão por esse tipo de souvenir.
Viram? É no passado que a gente descobre quem é de verdade. Eu descobri que sou colecionadora de azulejos de viagem (?), e provavelmente também de livros.
Esse souvenir me trouxe boas lembranças...De Lisboa, uma cidade absolutamente linda. Do bacalhau que eu e meu irmão comemos no restaurante "A Morgadinha" em Alfama, tão bom, tão bom, que eu me emocionei e tirei uma foto. Lembrei que eu e meu irmão nos divertimos muito, apesar do ar meio nostálgico que a cidade tem.
Pretendo voltar várias vezes.
Referência:
MARCO AURÉLIO. Meditações. São Paulo: Martin Claret, 2001
Eu adoro colecionar. Queria colecionar isso:
ResponderExcluirhttp://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-59/portfolio-ben-wilson/arte-com-chicletes
Que coisas mais lindas! Mas eu não quero colecionar chicletes velhos.
ResponderExcluirVou levar uma tela e deixar abandonada na rua dele, como quem não quer nada. E ainda coloco uma placa: "sim, essa tela também é um chiclete velho, pode usá-la".