O brasileiro não tem memória.
Neste blog desmascaramos esta mentira.
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quinta-feira, 23 de julho de 2015
Restruição (3): o caso da fonte de Ibitinga
Na série Restruição tentamos entender o que (diabos) aconteceu com os bens culturais, para identificar condutas lesivas, às vezes praticadas com a melhor das intenções.
Já observamos a questão do Ecce Homo, o agora famoso afresco da Iglesia de Borja, obra de Doña Cecilia: http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2012/08/restruicao.html.
Sofremos também com o restauro da máscara de Tutancamon: http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2015/01/restruicao-2-iconica-mascara-dourada-de.html.
O que ambas as restruições têm em comum? A execução imperdoável.
Agora nos deparamos com um fato novo, onde o vilão é a opção estética bizarra, que norteou o restauro: http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/ibitinga-fonte-de-mais-de-90-anos-restaurada-gera-polemica,70d0dd1f8a7b2df1cdf7b1d157b7072exs7tRCRD.html.
Neste caso, e na minha modesta opinião, o maior pecado é tentar transformar a fonte em algo que ela nunca foi. Perderam-se os valores de autenticidade e historicidade, apenas para que o bem cultural passasse a refletir um padrão estético atual (de quem? de onde? de quando?).
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O sítio da Prefeitura da Estância Turística de Ibitinga, consta a seguinte informação: "Em 1885, por Lei provincial de número 105, Ibitinga foi elevada à categoria de “Distrito de Paz” e em 04 de julho de 1890, por força da Lei de número 66, assinada pelo então governador, Prudente de Moraes Barros, teve a sua emancipação político-administrativa." Cf. http://www.ibitinga.sp.gov.br/site/IbitingaSite/info.php.
ResponderExcluirA fonte, portanto, é um dos marcos mais antigos da cidade e , infelizmente, não foi tratado com o respeito que merecia.