Ontem vi essa notícia interessante, sobre os tratamentos dentários na Pré-História: http://oglobo.globo.com/sociedade/historia/cientistas-italianos-descobrem-que-ja-havia-dentista-na-idade-da-pedra-16768142.
Sempre parti da hipótese e do pressuposto de que os Homens fazem o que sempre fizeram, o modo de realizar isso é que muda com o tempo. Não devia causar surpresa o fato de haver tratamento dentário antigamente. Sabemos que havia cirurgias, cabeleireiros, comércio em sentido amplo, prostituição e também devia haver depilação, reuniões, fofocas, e etc.
Há vestígios da utilização de fio dental, aparatos para limpeza dental (galhos, palitos) e a utilização de ervas para combater o mau-hálito há milênios. A coloração dos dentes também era importante, e ao contrário do branco imaculado da nossa época, os dentes negros já foram tendência entre as japonesas e britânicos.
Ocorre que essa notícia trouxe recordações antigas e nebulosas sobre um artigo que li e não fichei (memória traiçoeira e técnica deficiente) sobre alguém (Catarina de Medici?), que limpava os dentes com uma vareta de metal até que a polpa ficou exposta, causando dores terríveis. E também me lembrou dos dentes de Waterloo, e a questão do respeito aos mortos.
Além disso, recentemente tive problemas dentários, e passei longos momentos sentada da cadeira da dentista refletindo sobre o significado da dor e a miserabilidade da condição humana. Portanto, ainda há muito o que pensar sobre dentes (cf. http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2015/07/dente-de-leite.html), e certamente vou escrever outros posts sobre o tema.
http://super.abril.com.br/ciencia/primeira-obturacao-da-historia-tem-13-mil-anos-e-e-feita-de-asfalto/
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