A palavra vintage é fascinante pela origem e pelo uso. Refere-se à vindima, período de produção ou safra de uvas, e vem sendo utilizada informalmente para indicar uma época, ou período de tempo, ou grupo de objetos produzidos em período de tempo.
Aqui no Brasil essa palavra vem sendo usada na grafia estrangeira, para indicar objetos usados mas, observem, que guardam um certo charme, certa sofisticação que não cede ao tempo. É o charme que faz com que alguns sejam atemporais enquanto outros são anacrônicos, antigos ao invés de velhos.
Na verdade o "vintage" vem de uma época incerta e não sabida, e ninguém (exceto eu) parece se incomodar com isso.
É diferente de retrô, que são peças novas que imitam ou mimetizam o "passado".
Embora não seja particularmente simpática a essas técnicas mercadológicas que conferem auras aos objetos para fazê-los caros (como a apropriação indevida do passado, marcas em si mesmas e brandificação de famosos), sou absolutamente a favor de mantê-los vivos, reciclando, restaurando, reusando, ressignificando e/ou dando novas funções.
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