"Memória é, portanto, nem percepção nem concepção, mas sim um estado de afeição de um destes, condicionados por um intervalo de tempo. Como já observamos não existe memória do presente no presente, pois o presente é objeto apenas de percepção, e o futuro de expectativas, porém o objeto da memória é o passado. Toda memória, portanto, implica um intervalo de tempo. Conseqüentemente apenas os animais que percebem o tempo lembram e o órgão no qual percebem o tempo também no qual eles lembram".
Referência:ARISTOTLE. On Memory and Reminiscence. In: Works of Aristotle. Chicago: University of Chicago Press, 1989, p. 55.
Tenho percebido que seu correspondente Brazil-EUA està fazendo um bom trabalho, pois sempre vejo a Chicago's Editora investindo bastante nesse blog.
ResponderExcluirAgora né por nada não, mas ler Aristoteles em inglês, Fabiana...!?!?
Caiu na rede é peixe, rapaz! Eu tinha duas traduções (o meu grego anda meio enferrujado...), então fui pela mais recomendada.
ResponderExcluirEra o texto traduzido do grego para o inglês, mas eu fiz a tradução para o Português: quase aquela brincadeira de telefone sem fio. Então, vai ver Aristóteles nunca falou isso sobre a memória.
Talvez fosse um um texto sobre Meméria, a safada da vizinha dele.