A memória é fundamental para a individualidade, como destaca Simone Weil (2001, p. 50:
"A oposição entre o passado e o futuro é absurda. O futuro não nos traz nada, não nos dá nada; somos nós que para o construir devemos dar-lhe tudo, dar-lhe a nossa própria vida. Mas para dar é preciso possuir, e não possuímos outra vida, outra seiva, senão os tesouros herdados do passado e digeridos, assimilados e recriados por nós. De todas as necessidades da alma humana, não há nenhuma mais vital do que o passado".
Referência
WEIL, Simone. O enraizamento. Bauru: EDUSC, 2001.
E é pois isso que ela nunca quis apagar a tatuagem do numero que leva no braço...
ResponderExcluirLapso! Eu falava de Simone Veil.
ResponderExcluirWeil eu não conheço.
Mas deixo o exemplo de "registro de memoria" da Simone V.
Obrigada pela lembrança, a outra Simone (Veil) também é interessantíssima do ponto de vista memorial. Sabia que ela participa da Fundação para Memória de Shoah? Ela foi presidente da entidade, mas não sei se ainda exerce o cargo.
ResponderExcluirSimone Weil é uma filósofa francesa muito interessante! Seria minha candidata perfeita a santa, se não fosse agnóstica.
Vale muito a pena estudar sobre a biografia dela. Até pensei em escrever um "Lembrar Simone Weil", mas fica difícil acompanhá-la: muitas idéias, muitas opiniões (demais), muitas atividades excêntricas. Acho que vou deixar para pensar nela daqui a alguns anos.