Adoro essas músicas desde pequena:
1) Galinha d'Angola:http://www.youtube.com/watch?v=rhn2Uaoqa8Q. Galinha mais doida...
2) A casa: http://www.youtube.com/watch?v=ipjly96rzxA. Resolvido o problema habitacional do Brasil.
3) Carimbador maluco: http://www.youtube.com/watch?v=ZTHvN3r3thM. Uma nova visão sobre a burocracia.
4) O pato: http://www.youtube.com/watch?v=z8-yWOXXJ4Y. Pensando bem, o fim dele não foi muito feliz...
5) Alecrim dourado: http://www.youtube.com/watch?v=SCsRXMKi3ws. A segunda musiquinha que eu aprendi na vida.
6) O meu chapéu tem três pontas: http://www.youtube.com/watch?v=XCPxdF8DXhc. A primeira musiquinha que eu aprendi na vida. Até hoje não entendo muito bem a importância de cantar sobre esse chapéu, nem imagino um de três pontas.
7) Aquarela: http://www.youtube.com/watch?v=IG1ZU56tsdo. A primeira música gigante que eu aprendi. Prova de fogo para a minha memória infantil.
8) Meu bem querer, de Djavan: http://www.youtube.com/watch?v=C_SozkWRZVY. Primeira música de "gente grande" que eu aprendi.
9) Still loving you, Scorpions: http://www.youtube.com/watch?v=gkIrZxN9pHk&ob=av3n. Primeira música em inglês.
10) Rock me Amadeus: http://www.youtube.com/watch?v=cVikZ8Oe_XA&ob=av2e. Primeira música em alemão, mas eu pensava que era em inglês.
Puuutz, sem querer tu me ajudou a resolver um enigma de tradução q me acompanhava faz meses.
ResponderExcluirEu fui olhar a cara da flor do alecrim e, finalmente, descobri a planta que faltava na minha pesquisa sobre as ervas da Provence e nossa "tradução" em portugués por "ervas-finas".
E pensar que tinha gente querendo me vender tomilho por alecrim, vê se pode?! Falta de respeito!
Agora vê essa:
Tu sabe que tem uma cidade na França que se chama Marselha, né? (se escreve originalmente: Marseille). Pois bem.
Um dia durante um passeio em Marselha, o marido de Rafaela falou:
- Eita, essa flor é igual aquela que tem de montão là em Porto Alegre, como era mesmo o nome?
E a mulher dele respondeu: - Marsela.
Depois disso, eu pergunto pra todo mundo em Marselha se o nome da cidade tem a ver com a planta. E até agora absolutamente ninguém ouviu falar nessa relação.
Meu caso é grave, doutor?
Denise,
ResponderExcluirEssa florzinha pode ser "macela", também conhecida como "macela-do-campo", ou marcela. Aqui ela é amarelinha.
Era muito utilizada como preenchimento de travesseiros.
Acho que não tem relação direta, mas não custa pesquisar melhor.
Vamos tentar pelo outro lado também: o que significa a palavra "Marseille"? Sei que tem origem no grego Massalia.
Olha aí a tua oportunidade de desenferrujar o grego...
Mas o nome Marselha ñ vem do grego, e sim do occitan, aquela lìngua do povo que fabrica o sabonete que tu compra no shopping.
ResponderExcluirAlias, na ligua d'oc se escreve exatemente como em português, Marselha. Somente com a "afrancisada" posterior da lingua d'oïl é que se tornou Marseille.
Bom, enfim, no nome de uma cidade mais velha que 600 anos A.C. deve ter tanta gente que passou a mão, que duvido alguém possa definir de onde vem o nome.
Por essas e outras que eu prefiro as nossas estorias de D. Pedro, às margens do Ipiranga. Tinha testemunha e pintor pra retrar a cena para a posteridade. Viva a certeza historica do meu paìs!
Há informação sobre a origem grega do nome: Μασσαλία.
ResponderExcluirFonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Marselha
Eu sei, e é o que vinga hj.
ResponderExcluirMas o povo local reivindica as origens, tu sabes. E no caso da lingua, até hj brigam pelo reconhecimento, inclusive em sede de controle de constitucionalidade.
Até hoje e desde de sempre.
Imagina o que é/foi a mistura de linguas nas cidades portuàrias do mar mediterrâneo ao longo da historia do Homem. E Marselha é um dos principais portos de todo o sempre, e ai tà o nò!
Eh preciso escolher. A gente escolhe defender o provençal porque entende qdo eles falam e pq adoramos correntes minoritàrias.
Jà o grego...quem se importa? Eles estão endividados até o papapescoçou mesmo!
Essa referência à origem grega é a que todo mundo tem na ponta da lingua. Como o povo que repete que Recife vem de Arrecifes, os rochedos.
ResponderExcluirA Historia não é escrita na lingua dos invadidos e vencidos.
O povo provençal é um povo invadido. Inclusive pelos (que hoje são os) franceses. Essa defesa de ponto de vista provençal é mais ou menos o que acontece na região da catalunha. Com a diferença que eles, os provençais, são menos numerosos e (talvez por isso) mais pacificos.
Eles so reivindicam (por enquanto) o direito de praticar a lingua. Dai a pesquisa pela origem mais antiga das palavras na região.
Algumas prefeituras decidiram colocam placas de trânsito e de monumentos historicos nas duas linguas. O que é muito interessante para a compreensão dos nomes e para a preservação da memoria do povo local.
Em relação às placas de trânsito, as Prefeituras são multadas pela autoridade nacional responsavel pela fiscalisação, que entende que escrever em duas linguas confunde o condutor do veiculo.
As prefeituras nem ligam, qdo o fiscal vira as costas, elas recolocam as placas no lugar, escritas nas duas linguas.
E sim, a marsela é aquela flor amarelinha mesmo.
ResponderExcluirA mesma, invasiva, tanto no sul da França e no Sul do Brasil.
Tenho fotos nos dois lugares, para provar minha teoria.
Proximo passo é convencer Aurélio que a expressão "tri bom, guria", vem do provençal "très bon, gamin".
Em relação à expressão "tri bom, guria", acho que podemos fazer uma separação em duas partes:
ResponderExcluirtrès bon e tri bom parecem ter a mesma origem;
Já o guria vem do tupi "guiri" ou curi, que quer dizer bagre, ou bagre novo, que por extensão denotaria "criança". CUNHA. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, p. 401.
Talvez houvesse uma adaptação da expressão gamim. A pergunta é: essa expressão é muito usada na França (onde? como? quando? por que? para que?) e por que (e se) ela circula no sul do Brasil?