O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









terça-feira, 17 de maio de 2011

Primeiro Aniversário do Blog!

Hoje, 17 de maio, faz um ano que tomei coragem para criar um blog. Na verdade minha intenção era, e continua sendo, discutir e refletir sobre o direito à memória coletiva e individual (dos vivos e dos mortos), um tema que para mim continua interessante e instigante.

Nesse ano tive a oportunidade de pensar o tema sob novos enfoques, fazer novas leituras, discutir idéias, divulgar congressos e chamadas de trabalhos. Agradeço imensamente a todos aqueles que se dispuseram a pensar junto comigo, em especial aos meus dois interlocutores mais frequentes: Dra. Denise Teixeira de Oliveira e o Prof. Albino Dantas.

Agradeço também às pessoas que acompanham o blog, presenças constantes neste ano, lá no cantinho superior direito da página...Um abraço!

Em números, nós tivemos até hoje 5.060 visualizações (quanta gente interessada no direito à memória, que legal!), em diversos países (Brasil, França, Estados Unidos, Portugal, México, Rússia, Cingapura, Eslovênia, Alemanha, Angola, Itália, Reino Unido, Ucrânia). Hoje nós tivemos o primeiro acesso de Moçambique! Que coisa boa poder trocar idéias com pessoas em tantos lugares diferentes...Fico imaginando quanta memória coletiva e individual há nesses lugares...

A postagem que mais suscitou interesse foi publicada em 11/06/2010, e trata sobre o "direito à veracidade e à integridade do passado individual". Escrevi esse post pensando na dramática situação dos filhos dos desaparecidos políticos na Argentina, que foram sequestrados ao nascer e passaram toda a sua infância e adolescência desconhecendo a sua origem e sem saber do seu passado. A recomposição da integridade e da veracidade do seu passado só foi possível pela persistência da memória e pela resistência das avós da Plaza de Mayo, mães que não esquecem.

Em segundo lugar, as postagens que acompanharam o processo político revolucionário na África e em terceiro lugar a "Receita para esquecer um grande amor". Não se enganem, não dá para esquecer um grande amor. A gente pode conviver melhor com a lembrança e superar a perda, mas esquecer...

Muito bem, já me disseram que um blog não se faz assim. Era mais para ser um querido diário, ou coisa que o valha, dizendo minhas experiências cotidianas. Mas eu prefiro continuar falando mesmo sobre o direito à memória porque, basicamente, me permite falar sobre qualquer assunto relevante para os grupos e indivíduos: da preservação física de monumentos ao Saci Pererê; da violência e o dever de memória à poesia; pessoas, coisas e fatos. Tudo que merece ser lembrado pode aparecer por aqui.

Para comemorar esse aniversário, gostaria que vocês dessem sugestões de temas referentes à memória para serem discutidos, enviando um e-mail para mim no endereço alkhest_2000@yahoo.com.br . Se a idéia for legal, vira post e o autor ainda pode ganhar um exemplar do livro "O direito fundamental à memória" autografado pela Autora (vixe! se não quiser o autógrafo pode dizer também). Mas é preciso colocar direitinho o endereço para entrega, inclusive com o código de endereçamento postal (CEP, ZIP, e outros), se não vai dar errado.

Prazo para encaminhar as sugestões: até 31 de maio de 2011.
Feliz aniversário, seu blog!

2 comentários:

  1. Parece que foi ontem o primeiro aniversário do blog. Lembro tão bem de um dia, quando minha comadre deu a idéia: "Fabiana, por que você não faz um blog?"

    Tanta coisa aconteceu nesses seis anos e, mil postagens depois, ainda me surpreendo com o mundo.

    Em números: 91.411 visualizações.

    A postagem que mais suscitou interesse foi essa, sobre o Halloween/Raloim/Dia do Saci: http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2011/10/31-de-outubro-halloween-raloim-dia-do.html

    Foi seguida de perto por postagens sobre xingamentos antigos, que parecem ser uma espécie de preferência entre os leitores desaforados.

    Tantas pessoas, de tantos lugares diferentes lendo e pensando sobre o direito à memória. Foi por e para isso que escrevo e mantenho o blog.

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