O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









domingo, 24 de julho de 2011

Ad perpetuam rei memoriae

A frase "ad perpetuam rei memoriae" (singular memoriam) era uma fórmula utilizada no início das bulas papais, especialmente aqueles com caráter doutrinário, para indicar a importância e a necessidade de recordar os mandamentos nela contidos.

Em Direito Processual há a previsão de diligências ou vistorias "ad perpetuam rei memoriae" que visam a garantir a permanência de uma informação sobre o estado de coisas. Essas vistorias ou diligências são realizadas quando se teme que, por variadas razões, seja perdida a informação e comprometido o exercício de certos direitos.

Como ocorrem essas diligências perpetuar a memoria? Tomando depoimentos, realizando vistorias técnicas, perícias, por exemplo. Juridicamente, significa a perpetuação de evidências, provas, para que possam ser utilizadas posterioremente, sem correr o risco de que elas desapareçam.

Linda providência. Se pudesse, requisitaria vistorias ad perpetuam rei memoriae toda hora, porque a expressão é linda (perpetuar a memória é um arraso), e também porque acho que som dessas palavras é o máximo do latim técnico.

Ad perpetuam rei memoriae.

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