O evento tem como tema "Territórios: documentos, imagens e representações". A maneira de representar o território tem tudo a ver com a memória coletiva.
Dá uma olhada: http://eventos.letras.up.pt/ivslbch/default.aspx.
Falando em representar o território e memória coletiva, não posso deixar de lembrar dos dos aborígenes australianos e suas “trilhas dos sonhos”, verdadeiros mapas mentais construídos com base no nome cantado dos marcos geográficos (songlines), que servem não somente como forma de orientação no espaço mas também no tempo, uma vez que esses cantos são repassados através das gerações e permitem aos indivíduos reconhecer a origem do seu clã e o território ocupado. Esses caminhos também são chamados de “rastros de cantos”, “pegadas dos antepassados” ou “caminhos da Lei” (CHATWIN, 1996, p.9) e constituem-se em um excelente exemplo de prática memorial associada à paisagem.
Sobre esse assunto li um livro interessante: CHATWIN, Bruce. O rastro dos cantos. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
http://redebrasilis.net/2016/05/16/3-simposio-brasileiro-de-cartografia-historica-belo-horizonte-26-a-28-de-outubro-de-2016/
ResponderExcluir