Péssima forma de ser lembrado pelos pósteros: http://g1.globo.com/mundo/noticia/busto-de-cristiano-ronaldo-em-aeroporto-portugues-vira-piada-na-internet.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1.
Monumentos e maus momentos, aqui a lembrança é viva:
http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2015/06/homenagem.html
https://direitoamemoria.blogspot.com.br/2015/07/homenagem-2.html
O brasileiro não tem memória.
Neste blog desmascaramos esta mentira.
Neste blog desmascaramos esta mentira.
sexta-feira, 31 de março de 2017
quinta-feira, 30 de março de 2017
segunda-feira, 27 de março de 2017
domingo, 26 de março de 2017
Fotografia e cidadania
A história das fotos de alguns dos primeiros trabalhadores registrados no Brasil: http://www.bbc.com/portuguese/geral-39381793?ocid=socialflow_facebook
Em exposição até 5 de maio no espaço cultural BNDES.
Em exposição até 5 de maio no espaço cultural BNDES.
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Direito à memória coletiva,
Divulgação de eventos
sexta-feira, 24 de março de 2017
Memes e memória
Um museu dedicado aos efêmeros memes? Que legal!
Cf. http://www.museudememes.com.br/o-museu-de-memes/
Cf. http://www.museudememes.com.br/o-museu-de-memes/
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Direito à memória coletiva
domingo, 19 de março de 2017
sábado, 18 de março de 2017
Feira da Foda - 25 a 26 de março de 2017
Para saber mais sobre o evento: http://bloguedominho.blogs.sapo.pt/moncao-realiza-a-feira-da-foda-5196940
Diferentemente da Feira do Grelo (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2015/11/tradicoes-traducoes-e-traicoes-o.html), não há problema de tradução.
Diferentemente da Feira do Grelo (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2015/11/tradicoes-traducoes-e-traicoes-o.html), não há problema de tradução.
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Patrimônio imaterial
sexta-feira, 17 de março de 2017
quarta-feira, 15 de março de 2017
Garoto encontra avião nazista na Dinamarca
Acreditou no que o avô contou, procurou e achou: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/03/menino-de-14-anos-acha-aviao-da-segunda-guerra-na-dinamarca.html
Dentro do avião havia restos mortais, que agora serão objeto de identificação e resgate da memória.
Dentro do avião havia restos mortais, que agora serão objeto de identificação e resgate da memória.
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Direito à memória dos mortos
segunda-feira, 13 de março de 2017
Ajudando a desvendar os mistérios do arquivo da Inglaterra
Olha que coisa mais interessante: https://www.historicengland.org.uk/images-books/archive-mysteries/
Divulgando porque é muito legal!
Divulgando porque é muito legal!
sábado, 11 de março de 2017
Honouring the Ancient Dead - HAD
Estava estudando sobre os mortos e sua memória, e me deparei com este sítio: http://www.honour.org.uk.
Achei interessante a associação de pessoas, cuja proposta não é religiosa mas memorial, de respeitar os mortos, o que é uma das manifestações do direito à memória (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2010/11/o-direito-memoria-dos-mortos.html).
Achei interessante a associação de pessoas, cuja proposta não é religiosa mas memorial, de respeitar os mortos, o que é uma das manifestações do direito à memória (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2010/11/o-direito-memoria-dos-mortos.html).
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sexta-feira, 10 de março de 2017
quinta-feira, 9 de março de 2017
Lembrança e comportamento
As memórias individual e coletiva moldam o nosso comportamento, simplesmente porque elas portam significados.
Refletir sobre o que significa uma experiência, e aprender com ela, sem dúvida exige muita atenção, às vezes até reverência.
Dependendo da memória que está sendo veiculada pelo patrimônio cultural, a nossa reação deve ser adequada e às vezes até empática.
A visitação de um local de dor, onde é comemorada uma experiência traumática, exige muita reflexão. Às vezes, o resultado de um comportamento inadequado diante dessa lembrança de dor pode ser profundamente ofensivo e, mesmo quando a ofensa não é voluntária, revela no mínimo uma profunda ignorância.
Um exemplo para refletir: http://www.tudointeressante.com.br/2017/01/artista-cria-montagens-chocantes-contra-fotos-de-turistas-no-memorial-do-holocausto.html
Refletir sobre o que significa uma experiência, e aprender com ela, sem dúvida exige muita atenção, às vezes até reverência.
Dependendo da memória que está sendo veiculada pelo patrimônio cultural, a nossa reação deve ser adequada e às vezes até empática.
A visitação de um local de dor, onde é comemorada uma experiência traumática, exige muita reflexão. Às vezes, o resultado de um comportamento inadequado diante dessa lembrança de dor pode ser profundamente ofensivo e, mesmo quando a ofensa não é voluntária, revela no mínimo uma profunda ignorância.
Um exemplo para refletir: http://www.tudointeressante.com.br/2017/01/artista-cria-montagens-chocantes-contra-fotos-de-turistas-no-memorial-do-holocausto.html
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terça-feira, 7 de março de 2017
Revisionismo (1): a escravidão como imigração voluntária
Assim falou Ben Carson:
"There were other immigrants who came here in the bottom of slave ships,” he said. “They too had a dream that one day their sons, daughters, grandsons, granddaughters, great grandsons, great granddaughters might pursue prosperity and happiness in this land.”
Cf. http://www.nbcnews.com/news/us-news/first-hud-remarks-ben-carson-talks-fairness-calls-slaves-immigrants-n729816
Evidentemente, essa fala estranha e infeliz foi mal entendida, e consequentemente virou polêmica.
Sinceramente, não acredito que a intenção dele foi negar a escravidão dos negros, mas foi isso que ele fez parecer, pois não se pode comparar sequestro, deportação e trabalhos forçados com "imigração em busca de uma vida melhor", dado ao caráter voluntário desta última.
Consigo perceber que ao assemelhar os escravos estrangeiros que chegaram aos Estados Unidos com os demais imigrantes, sendo otimista como é do meu costume, apenas quis demonstrar que esses últimos também contribuirão para a grandeza da nação como fizeram os primeiros.
Porém, assemelhar escravos com imigrantes trata-se de uma eufemização do passado, que pode implicar no esquecimento do gravísimo fato da escravidão, cujas consequências são sentidas até hoje, sob a forma de discriminação negativa e preconceito.
Garantir o equacionamento entre a versão consagrada e os novos fatos e interpretações é um desafio. O passado é muito dinâmico, e não há como defender a imutabilidade de uma versão ou interpretação dos fatos.
Em algumas sociedades há versões que se tornaram imutáveis, inclusive a ponto de virar crime qualquer tentativa de negação, como acontece com o Holocausto. Quando a norma jurídica criminaliza um fato, significa que dentro do ordenamento jurídico aquela conduta foi identificada como relevante e merecedora da coerção mais potente do sistema jurídico.
A coisa boa do revisionismo é a possibilidade de olhar criticamente verdades estabelecidas há muito, muito tempo, o que é compatível com o espírito científico. A coisa ruim do revisionismo é que às vezes isso ocorre de maneira assistemática, pouco rigorosa, sem provas e com o problema da superintepretação destacada por Umberto Eco.
Existe uma ânsia de superação das pessoas e grupos que não querem ser estigmatizadas pelo passado, e por isso o negam. Algumas vão além e consideram como "vitimização" toda tentativa de compensação desse passado, como ocorre com as políticas afirmativas (cotas, por exemplo), porque isso impediria a verdadeira superação.
O argumento procede - as ações afirmativas são temporárias - a questão é perceber quando elas não são mais necessárias porque as desigualdades de origem já foram superadas pela igualdade de oportunidades . Se não é possível reconhecer as pessoas como iguais, com paridade de armas, então qualquer tentativa de negar compensações é precoce e visa a manter a condição de submissão de determinados grupos em favor de outros.
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