O brasileiro não tem memória.
Neste blog desmascaramos esta mentira.
Neste blog desmascaramos esta mentira.
terça-feira, 31 de outubro de 2017
Artigo publicado - Fabiana Dantas
Prosseguindo com as reflexões sobre a preservação do patrimônio cultural brasileiro: publicado o artigo "A AGU COMO INSTRUMENTO DE EFETIVAÇÃO DA POLÍTICA DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO". Cf.: http://seer.agu.gov.br/index.php/EAGU/article/view/1975/1702.
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Telenovela - patrimônio cultural do Brasil
É inegável.
As estórias, boas ou ruins, fazem parte do nosso cotidiano. Os brasileiros falam da vida das personagens como se fossem pessoas reais, discutem alternativas e fazem fofocas, com uma intimidade tão grande como se fossem da família (sobre isso http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2015/08/patrimonio-cultural-familiar.html).
Esse compartilhamento de impressões produz uma memória coletiva importante para determinados grupos, e produz marcas profundas. Quem matou Odete Roitman? Quem não lembra de Roque Santeiro ou Odorico Paraguaçu? (cf. http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2014/07/memoria-brasileira-telenovelas.html?m=0).
Às vezes, as telenovelas são tomadas como projeções das próprias biografias dos telespectadores, que se identificam com as situações. Seria um ótimo efeito colateral se, além do entretenimento, também propiciassem a reflexão.
Mas, no fundo, no fundo, são apenas diversão, no sentido de desviar a atenção da vida ou dos problemas da vida, e devem ser assim consideradas.
Não se espere das telenovelas mais do que podem ser.
As estórias, boas ou ruins, fazem parte do nosso cotidiano. Os brasileiros falam da vida das personagens como se fossem pessoas reais, discutem alternativas e fazem fofocas, com uma intimidade tão grande como se fossem da família (sobre isso http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2015/08/patrimonio-cultural-familiar.html).
Esse compartilhamento de impressões produz uma memória coletiva importante para determinados grupos, e produz marcas profundas. Quem matou Odete Roitman? Quem não lembra de Roque Santeiro ou Odorico Paraguaçu? (cf. http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2014/07/memoria-brasileira-telenovelas.html?m=0).
Às vezes, as telenovelas são tomadas como projeções das próprias biografias dos telespectadores, que se identificam com as situações. Seria um ótimo efeito colateral se, além do entretenimento, também propiciassem a reflexão.
Mas, no fundo, no fundo, são apenas diversão, no sentido de desviar a atenção da vida ou dos problemas da vida, e devem ser assim consideradas.
Não se espere das telenovelas mais do que podem ser.
Marcadores:
Direito à memória coletiva,
Patrimônio imaterial
sábado, 21 de outubro de 2017
Arqueologia fascinante (2): guerreira viking
Em todos os tempos, e em todos os lugares, as mulheres lutam: http://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2017/09/dna-revela-que-famoso-guerreiro-viking-era-na-verdade-uma-guerreira.
Só é uma surpresa para aqueles que, com a lente da "ideologia de gênero", acham que as mulheres (nós) não podem ou não conseguem.
Diferentemente do que dizem os dicionários, viragos não são mulheres com hábitos masculinos. São indivíduos que tornaram-se mulheres, com direito de exercer a sua individualidade e desenvolver livremente as suas capacidades.
Depois de tantos séculos, a identidade e a veracidade do passado dessa guerreira estão sendo recompostas.
Só é uma surpresa para aqueles que, com a lente da "ideologia de gênero", acham que as mulheres (nós) não podem ou não conseguem.
Diferentemente do que dizem os dicionários, viragos não são mulheres com hábitos masculinos. São indivíduos que tornaram-se mulheres, com direito de exercer a sua individualidade e desenvolver livremente as suas capacidades.
Depois de tantos séculos, a identidade e a veracidade do passado dessa guerreira estão sendo recompostas.
Marcadores:
Direito à memória coletiva,
Direito à memória dos mortos
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
Estados Unidos e Israel saem da UNESCO
O tempo não para, mas parece que está dando voltas: https://www.publico.pt/2017/10/12/mundo/noticia/estados-unidos-saem-da-unesco-em-dezembro-1788634
Já aconteceu antes: os Estados Unidos se retiraram da UNESCO na década de 80, também em um governo republicano. O motivo alegado na época eram os russos mas parece que há algo (atrito, desconforto, desconfiança ou tudo isso) em relação a temas educacionais, científicos e culturais em determinados grupos políticos.
Já aconteceu antes: os Estados Unidos se retiraram da UNESCO na década de 80, também em um governo republicano. O motivo alegado na época eram os russos mas parece que há algo (atrito, desconforto, desconfiança ou tudo isso) em relação a temas educacionais, científicos e culturais em determinados grupos políticos.
Marcadores:
Direito à memória coletiva
quinta-feira, 12 de outubro de 2017
Divulgação - Livro "Escrachos aos torturadores da Ditadura"
Novo livro de Ana Paula Brito, para acrescentar reflexão à nossa memória:
Parabéns e obrigada. Vou ler com muita atenção.
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
Citações sobre a memória - Luís Fernando Veríssimo
"Até hoje, ninguém que confiou na falta de memória do Brasil se arrependeu".
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
Colhões de São Gonçalo
O variado, e às vezes surpreendente, patrimônio cultural dos povos: http://www.portugalnummapa.com/colhoes-de-sao-goncalo/
Marcadores:
Direito à memória coletiva,
Patrimônio imaterial
terça-feira, 3 de outubro de 2017
Imortalidade e violência
Assistindo às notícias sobre os atentados em Las Vegas, novamente nos deparamos com a tristeza, o choque e a falta de sentido dessa violência que vitima inocentes.
Como sempre, sobra aos sobreviventes tentar entender a tragédia. É o momento de tentar paralelos impossíveis com outras tragédias - todas são únicas e incomparáveis- e tentar extrair lições para que tais fatos sejam evitados do futuro, que é uma das funções vitais da memória coletiva.
Percebo a perplexidade dos jornalistas pois este é um caso clássico da falência das teorias, onde estamos diante de "nenhuma das alternativas acima". O atirador era homem, branco, rico, não professava ideologias racistas e nem fundamentalismo religioso.
O que fazer quando as explicações tradicionais não são suficientes? Apelar para outro esquema tradicional de explicação que é a teoria do "lobo solitário".
Já que todos estão dando a sua opinião, vou também manifestar a minha. Não creio que a melhor maneira seja pensar em "lobos solitários", pois no mínimo é um lobo que se comunica com a matilha antes dele. Parece existir um grupo de pessoas que se ligam pelo desejo de ser imortais à custa das vidas alheias, marcando a memória coletiva com as indeléveis cicatrizes da dor.
A motivação pode ser individual, sim. Às vezes, apenas o sujeito chega em uma idade e percebe que a sua vida não foi o que esperava, apesar de ter tudo o que precisava e a possibilidade de realizar o que quisesse.
Se for materialista ao extremo, vai tentar suprir o vazio existencial com coisas. No caso, armas. Junte o desencanto com armas, e o desejo de se manifestar violentamente, e muitas pessoas vão sofrer.
As pessoas só expressam o que têm dentro de si. Um indígena vai querer ser Tupã, não Bonaparte. E às vezes as pessoas não se conformam em deixar o mundo sem uma marca, e não querem fazer isso sozinhas: http://www.diariodenavarra.es/noticias/navarra/2017/07/30/un-fallecido-heridos-tras-una-explosion-puente-reina-543943-300.html.
Talvez seja um acerto de contas com o passado familiar, como sugeriram alguns.
Mas evidentemente essa manifestação individual tem que ser contextualizada em uma sociedade e em um tempo específicos. E essa é a era dos extremos e dos extremistas, que produz as matilhas.
Como sempre, sobra aos sobreviventes tentar entender a tragédia. É o momento de tentar paralelos impossíveis com outras tragédias - todas são únicas e incomparáveis- e tentar extrair lições para que tais fatos sejam evitados do futuro, que é uma das funções vitais da memória coletiva.
Percebo a perplexidade dos jornalistas pois este é um caso clássico da falência das teorias, onde estamos diante de "nenhuma das alternativas acima". O atirador era homem, branco, rico, não professava ideologias racistas e nem fundamentalismo religioso.
O que fazer quando as explicações tradicionais não são suficientes? Apelar para outro esquema tradicional de explicação que é a teoria do "lobo solitário".
Já que todos estão dando a sua opinião, vou também manifestar a minha. Não creio que a melhor maneira seja pensar em "lobos solitários", pois no mínimo é um lobo que se comunica com a matilha antes dele. Parece existir um grupo de pessoas que se ligam pelo desejo de ser imortais à custa das vidas alheias, marcando a memória coletiva com as indeléveis cicatrizes da dor.
A motivação pode ser individual, sim. Às vezes, apenas o sujeito chega em uma idade e percebe que a sua vida não foi o que esperava, apesar de ter tudo o que precisava e a possibilidade de realizar o que quisesse.
Se for materialista ao extremo, vai tentar suprir o vazio existencial com coisas. No caso, armas. Junte o desencanto com armas, e o desejo de se manifestar violentamente, e muitas pessoas vão sofrer.
As pessoas só expressam o que têm dentro de si. Um indígena vai querer ser Tupã, não Bonaparte. E às vezes as pessoas não se conformam em deixar o mundo sem uma marca, e não querem fazer isso sozinhas: http://www.diariodenavarra.es/noticias/navarra/2017/07/30/un-fallecido-heridos-tras-una-explosion-puente-reina-543943-300.html.
Talvez seja um acerto de contas com o passado familiar, como sugeriram alguns.
Mas evidentemente essa manifestação individual tem que ser contextualizada em uma sociedade e em um tempo específicos. E essa é a era dos extremos e dos extremistas, que produz as matilhas.
Marcadores:
Direito à memória coletiva
Assinar:
Postagens (Atom)