O brasileiro não tem memória.
Neste blog desmascaramos esta mentira.
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quinta-feira, 29 de novembro de 2018
Reggae jamaicano - novo patrimônio imaterial da Humanidade
Confira, cante e dance: https://ich.unesco.org/en/RL/reggae-music-of-jamaica-01398
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Ecos do Império: a ação judicial mais antiga do Brasil ainda em andamento
Segundo a notícia, tramita desde 1895 e vai ser julgada em 2018: https://br.noticias.yahoo.com/stj-julga-posse-pal%C3%A1cio-guanabara-162400675.html
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Patrimônio material
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
A bela da fera
A Catedral de León é chamada pelos habitantes de "Pulchra" - a bela em Latim - Leonina.
Não dá para explicar, é uma beleza que se sente.
Inesquecível.
Não dá para explicar, é uma beleza que se sente.
Beleza pura - Foto Marcelo Müller |
Beleza gótica - Foto Marcelo Müller |
Bela - Foto Marcelo Müller |
Bela rosácea - Foto Marcelo Müller |
Mais beleza - Marcelo Müller |
domingo, 18 de novembro de 2018
Formas de lembrar (14): caminhando e lembrando
O denominado "Caminho de Santiago" iniciou, segundo conta a tradição, com a peregrinação para visitar o túmulo do Apóstolo São Tiago, cujo corpo foi encontrado no Campo da Estrela (Compostela), erguendo-se uma catedral para sepultá-lo.
Portanto, fazer o caminho é uma forma de lembrança celebrativa, uma das expressões do direito à memória dos mortos ( cf. http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2010/11/o-direito-memoria-dos-mortos.html).
Mas além dessa celebração explícita da memória de Santiago, o Caminho também é repleto de marcos memoriais de peregrinos falecidos. Não só daqueles que faleceram durante a peregrinação, e geralmente o marco indica o local do falecimento, mas também daqueles peregrinos que fizeram o caminho e que, por quaisquer motivos, os familiares e parentes acreditam que seria uma forma de homenagem à sua memória deixar alguma lembrança de sua peregrinação.
Muitas dessas lápides ou mesmo pequenos marcos com fotografias são cobertos por pedras depositadas pelos peregrinos. Embora o ato de aposição de uma pedra no Caminho de Santiago possa assumir diversos significados, por exemplo, o ato simbólico de desapego de um problema ou um pedido, no caso desses marcos memoriais parecem refletir o costume judaico de honrar a memória dos mortos.
Portanto, fazer o caminho é uma forma de lembrança celebrativa, uma das expressões do direito à memória dos mortos ( cf. http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2010/11/o-direito-memoria-dos-mortos.html).
Mas além dessa celebração explícita da memória de Santiago, o Caminho também é repleto de marcos memoriais de peregrinos falecidos. Não só daqueles que faleceram durante a peregrinação, e geralmente o marco indica o local do falecimento, mas também daqueles peregrinos que fizeram o caminho e que, por quaisquer motivos, os familiares e parentes acreditam que seria uma forma de homenagem à sua memória deixar alguma lembrança de sua peregrinação.
Muitas dessas lápides ou mesmo pequenos marcos com fotografias são cobertos por pedras depositadas pelos peregrinos. Embora o ato de aposição de uma pedra no Caminho de Santiago possa assumir diversos significados, por exemplo, o ato simbólico de desapego de um problema ou um pedido, no caso desses marcos memoriais parecem refletir o costume judaico de honrar a memória dos mortos.
Homenagem à peregrina Foto - Marcelo Müller |
Monumento à memória dos falecidos - Foto de Marcelo Müller |
Pedrinhas e cruz - Foto Marcelo Müller |
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Meu cachorrinho
Hoje senti uma saudade enorme do meu finado cachorro, que se chamava Pitty.
Um poodle superalimentado e tão mal-humorado que parecia pertencer a outro planeta. Pitty não gostava de crianças, mas minha mãe o considerava uma.
Pitty nunca aprendeu nada que os cachorrinhos usualmente aprendem: não fazia suas necessidades no lugar certo, só fazia as refeições em cima da minha cama e embaixo das cobertas.
Aparentemente, ele achava que eu gostava de encontrar pedaços roídos de galinha embaixo do meu travesseiro.
Avançava contra as visitas e os de casa. Armava emboscadas para nos atacar. Latia para os fantasmas e ficava com um olhar perdido por longos períodos.
Pitty também era obrigado a tomar gemada, assim como todas as crianças da casa mas, diferentemente de nós, podia fazer a maior birra sem levar uma calibragem de mamãe.
Pitty não admitia um não como resposta. Era mimado, não gostava de afagos e só tinha um verdadeiro amor na vida: meu irmão mais velho.
Como diria um antigo ministro brasileiro, cachorros também são pessoas, e aquele era uma das mais difíceis. No entanto, nos amávamos profundamente e não posso lembrar dele senão com saudades e lágrimas nos olhos.
Um poodle superalimentado e tão mal-humorado que parecia pertencer a outro planeta. Pitty não gostava de crianças, mas minha mãe o considerava uma.
Pitty nunca aprendeu nada que os cachorrinhos usualmente aprendem: não fazia suas necessidades no lugar certo, só fazia as refeições em cima da minha cama e embaixo das cobertas.
Aparentemente, ele achava que eu gostava de encontrar pedaços roídos de galinha embaixo do meu travesseiro.
Avançava contra as visitas e os de casa. Armava emboscadas para nos atacar. Latia para os fantasmas e ficava com um olhar perdido por longos períodos.
Pitty também era obrigado a tomar gemada, assim como todas as crianças da casa mas, diferentemente de nós, podia fazer a maior birra sem levar uma calibragem de mamãe.
Pitty não admitia um não como resposta. Era mimado, não gostava de afagos e só tinha um verdadeiro amor na vida: meu irmão mais velho.
Como diria um antigo ministro brasileiro, cachorros também são pessoas, e aquele era uma das mais difíceis. No entanto, nos amávamos profundamente e não posso lembrar dele senão com saudades e lágrimas nos olhos.
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Formas de lembrar (13): Ex-votos
O ex-voto é um objeto que materializa a gratidão por uma graça alcançada, e pode assumir formatos diversos:
Ex-votos Fotografia Marcelo Müller |
Um ex-voto é uma forma de lembrar a graça alcançada, uma representação da gratidão, que também é consequência da memória.
terça-feira, 13 de novembro de 2018
Patrimônio imaterial - imagens de fé em Juazeiro do Norte (2018)
Fotos autorizadas pelo autor Marcelo Müller - que é o meu marido querido- na romaria de Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil (2018):
Fé, esperança, caridade. Pessoas, necessidades e dores.
Aos pés do Padre Cícero - Foto Marcelo Müller |
Benção dos chapéus - Foto Marcelo Müller |
Penitentes - Foto Marcelo Müller |
Flagelo - Foto Marcelo Müller |
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Direito à memória coletiva,
Patrimônio imaterial
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Novo blog de Fabiana
Perdi um livro em minha biblioteca, e já o procuro há alguns dias.
Depois de usar de todos os métodos conhecidos, não consegui encontrá-lo. É uma tarefa acima das minhas forças normais, que exige medidas desesperadas.
Já tentei a serenidade (http://direitoamemoria.blogspot.com/2011/09/serenidade.html), mas não funciona neste caso, então resolvi que vou arrumar a minha biblioteca.
Mas não é simplesmente "arrumar". É agir para que isso nunca mais se repita, então, vou fazer duas coisas:
a) Catalogar todos os livros;
b) Fazer um blog postando cada um deles.
É um longo caminho, mas é preciso percorrê-lo.
Depois de usar de todos os métodos conhecidos, não consegui encontrá-lo. É uma tarefa acima das minhas forças normais, que exige medidas desesperadas.
Já tentei a serenidade (http://direitoamemoria.blogspot.com/2011/09/serenidade.html), mas não funciona neste caso, então resolvi que vou arrumar a minha biblioteca.
Mas não é simplesmente "arrumar". É agir para que isso nunca mais se repita, então, vou fazer duas coisas:
a) Catalogar todos os livros;
b) Fazer um blog postando cada um deles.
É um longo caminho, mas é preciso percorrê-lo.
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
Lembrança celebrativa: França versus Pétain
Nesta época em que se comemora o fim da Primeira Guerra Mundial, muitas foram as iniciativas para lembrar fatos e pessoas. A mais polêmica, talvez, venha da França, onde uma homenagem aos marechais que lutaram na guerra abriu uma discussão sobre a possibilidade, ou não, de estendê-la a quem posteriormente foi considerado um traidor da Nação e colaborador nazista.
O Marechal Pétain, que lutou bravamente pela França na Primeira Guerra Mundial, tornou-se uma figura mal vista na Segunda Guerra Mundial por colaborar com os nazistas que invadiram a nação, e foi condenado por traição por isso. Como, então, homenageá-lo pelos feitos da Primeira Guerra, esquecendo os da Segunda?
Eis a questão: https://www.theguardian.com/world/2018/nov/07/nazi-collaborator-phillipe-petain-world-war-stirs-anger
Sem dúvida, a memória é seletiva, e o passado pode ser ressignificado, mas não há como esquecer parte da biografia do personagem para homenageá-lo parcialmente, salvo se a intenção for a reabilitação.
O Marechal Pétain, que lutou bravamente pela França na Primeira Guerra Mundial, tornou-se uma figura mal vista na Segunda Guerra Mundial por colaborar com os nazistas que invadiram a nação, e foi condenado por traição por isso. Como, então, homenageá-lo pelos feitos da Primeira Guerra, esquecendo os da Segunda?
Eis a questão: https://www.theguardian.com/world/2018/nov/07/nazi-collaborator-phillipe-petain-world-war-stirs-anger
Sem dúvida, a memória é seletiva, e o passado pode ser ressignificado, mas não há como esquecer parte da biografia do personagem para homenageá-lo parcialmente, salvo se a intenção for a reabilitação.
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Direito à memória dos mortos
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Resgatando conhecimentos tradicionais (2): forjar utensílios
Existem alguns conhecimentos que acompanham a História da Humanidade desde os primórdios, e que se tornaram banais ou desnecessários ao longo do tempo. Na série "Resgatando conhecimentos Tradicionais" tentamos refletir sobre a importância de manter vivos esses saberes: http://direitoamemoria.blogspot.com/2013/02/resgatando-conhecimentos-tradicionais.html.
Por exemplo, criar seus próprios utensílios.
Agora se você deseja uma faca ou uma colher é muito fácil, basta comprar. Não para nós, que damos valor ao trabalho artesanal: essa faca foi feita para mim pelo meu irmão, que também fez o arco do primeiro post.
Faca para Fabiana |
Faca e bainha |
Agora alguns ofícios tradicionais voltaram à moda, e há até programas de televisão sobre forjadores e outros saberes antigos. Torço para que mais e mais pessoas dêem valor a essas técnicas, a esses objetos e às pessoas incríveis que os fazem.
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Direito à memória coletiva,
Patrimônio imaterial
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
Trabalhos de Fabiana publicados sobre direito à memória e patrimônio cultural
Vou criar um marcador específico, e postar aqui os meus artigos que estão disponíveis em meio digital, atualizando-o sempre:
http://seer.agu.gov.br/index.php/EAGU/article/view/1975/1702
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/14082/12951
https://revistas.ufpr.br/direito/article/view/50773/33356
https://www.even3.com.br/anais/iiisimposioicomosbrasil/154260-autenticidade-de-bens-culturais--um-olhar-juridico/
http://seer.agu.gov.br/index.php/EAGU/article/view/1975/1702
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/14082/12951
https://revistas.ufpr.br/direito/article/view/50773/33356
https://www.even3.com.br/anais/iiisimposioicomosbrasil/154260-autenticidade-de-bens-culturais--um-olhar-juridico/
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