Eu adoro Olimpíadas apesar de discutir bastante a estratégia de religação das Olimpíadas modernas e os jogos antigos, como referido no post https://direitoamemoria.blogspot.com/2016/06/olimpiadas-modernas-no-brasil-2016.html.
Superando essa ressalva, adoro Olimpíadas pela diversidade e pela qualidade do esporte apresentado. Essa edição, entretanto, será muito marcante para a memória coletiva porque:
a) Está sendo realizada em meio à pandemia de Coronavírus. As imagens, a falta de público, e o fato de que muitos atletas foram impossibilitados de competir por estarem doentes ou porque não conseguiram treinar adequadamente mostram que a régua da competição tem que mudar.
b) E essa régua definitivamente mudou após a desistência de Simone Biles por razões de saúde de mental. Desde quando o esporte de alto nível colocou a saúde dos atletas à frente dos resultados?
c) Por causa da pandemia os jogos foram adiados, mas o nome do evento continuou "Olimpíadas 2020". Isso trouxe alguns questionamentos em relação à formação da memória, pois o correto seria a data de 2021. Particularmente, quando fui questionada sobre o assunto, manifestei o entendimento de que manter a referência a 2020 não é uma violação à memória coletiva, pois na verdade trata-se de um evento que foi adiado, por razões conhecidas e divulgadas, e apenas deverá ser feita referência ao fato quando a história for contada.
Também não vislumbrei uma tentativa de esquecer ou desconsiderar as vítimas da pandemia. Se é adequado realizar um evento assim nessas circunstâncias é uma questão complexa que precisa ser pensada por diversos ângulos, e considerando a situação específica da saúde coletiva do Estado anfitrião e dos Estados participantes.
d) Eu adoro ver todas as modalidades e gostaria de treinar cada uma delas. As novas modalidades trouxeram medalhas para o Brasil: no skate prata para Rayssa Leal e Kelvin Hoefler; e no surf masculino, ouro para Ítalo Ferreira.
As Olímpiadas ainda não terminaram, então esse post continua...
A primeira medalha brasileira foi conquistada no skate masculino por Kelvin Hoefler
ResponderExcluirNo judô, Daniel Cargnin, bronze
ResponderExcluirRayssa Leal, skate modalidade street, prata
ResponderExcluirFernando Scheffer, natação, bronze (200 m livre)
ResponderExcluirÍtalo Ferreira, campeão olímpico de surf em 2021. Ouro.
ResponderExcluirMayra Aguiar, judô, fez história ao conseguir outra medalha olímpica de bronze.
ResponderExcluirRebeca Andrade, ginástica, medalha de prata individual na prova de solo.
ResponderExcluirE medalha de ouro no salto sobre o cavalo
ExcluirTodos os atletas brasileiros são incríveis, com ou sem medalhas.
ResponderExcluirLuisa Stefani e Laura Pigossi, bronze no tênis feminino duplas.
ResponderExcluirAbner Teixeira, bronze no boxe.
ResponderExcluirBronze no Atletismo, nos 400 m com barreiras, Alison dos Santos.
ResponderExcluirThiago Braz, Atletismo, medalha de bronze no salto com vara
ResponderExcluirBruno Fratus, medalha de bronze na natação.
ResponderExcluirAna Marcela Cunha, medalha de ouro na maratona aquática.
ResponderExcluirPedro Barros, medalha de prata no Skate Park.
ResponderExcluirIsaquias Queiroz, medalha de ouro na canoagem.
ResponderExcluirHebert Conceição, medalha de ouro no Boxe.
ResponderExcluirMedalha de ouro para a seleção brasileira de futebol.
ResponderExcluirMedalha de prata para a seleção feminina de vôlei
ResponderExcluirBia Ferreira, medalha de prata no boxe.
ResponderExcluirA verdadeira medalha dos atletas brasileiros é se dedicar ao esporte e concorrer nas Olimpíadas. Muitos não têm patrocínios e se dedicam ao esporte por amor mesmo: são profissionais com condições de amadores.
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